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sábado, 24 de maio de 2014

AMBIENTALISTA RAQUEL AROUCA DA A ROCHA BRASIL, COM RUI DA ABU-PI , EM TRILHA NA REGIÃO DAS LAGOAS

Raquel de Bicicleta
 Na tarde de ontem (23/05) a Dr. Raquel Arouca da ONG A Rocha Brasil, juntamente com Rui, da ABU de Teresina-PI, guiados pelos ambientalistas garapenses Francisco Carlos Machado e Bingô Teixeira fizeram uma trilha cheia de aventuras pela região das Lagoas da APA dos Morros Garapenses, no leste da cidade de Duque Bacelar.

Rui e Raquel atravessando  trombeta
  A aventura começou com a determinação de Raquel Arouca em não ir de moto até a “trombeta”, lugar onde ocorre o encontro das águas do açude da Vargem Redonda e da Lagoa da Oleria, e sim de bicicleta. O planejamento Inicial era ir de motocicleta até a trombeta, mas Raquel que tem trauma de andar de moto pediu para ir pedalando, e foi, percorrendo as Avenidas Coronel Rosalino e Vargem Redonda, adentrando no final desta à esquerda, onde deu inicio a pedaladas por uma trilha de areia e poço de água e lama formadas por águas da última chuva. Ao chegar ao encontro das águas do açude e da lagoa, os aventureiros percorreram um trecho da vereda inundada de água límpida, que alcançava o joelho. Neste trajeto além de verem diversas espécies aquáticas, eles viram dois micos soins que comiam o fruto “remela de macacos”.
    Sendo a trilha percorrida dentro da região das lagoas, onde se encontram mais de dez lagoas formadas pela micro bacia hidrográfica do Açude da Vargem Redonda e do Riacho Araim, constituída de uma biodiversidade de fauna grande, ­­­­­ com vegetação de transição, formadas de florestas de babaçu, cerradão e florestas lacustre, onde se pode ver as três vegetações num pequeno espaço geográfico. Quando se atravessava a floresta de babaçu, Raquel Arouca e Rui viram o extrativismo de palmito de uma pindoba de babaçu, como cachos caídos do pé da palmácea no chão, e mudas da espécie germinando, no qual foi uma experiência ambiental nova para Raquel. Na última vez quando esteve na APA dos Morros Garapenses ela percorreu uma trilha de babaçu queimada na estiagem. Na trilha de ontem, tudo era muito verde, com abundância de água.
Os quatros ambientalistas no Mirante dos Morros de Pandora
    O objetivo da trilha organizada por Francisco Carlos era chegar até o Mirante natural dos Morros de Pandora, contemplar a natureza da região das Lagoas, suas vegetações e a cadeia dos Morros Garapenses, no lado selvagem, e acima de tudo orar a Deus para continuar abençoando os trabalhos ambientais da Unidade. Assim, quando chegaram ao alto do Morro, após meia hora de caminhada, com a satisfação do objetivo alcançado, os quadros ambientalistas puderam descansar o corpo e a alma, no contemplar da bela vista de Lagoas, o rio Parnaíba, a vegetação e floresta de babaçu e cerrado, os Morros Garapenses, o Cristo da cidade de Miguel Alves-PI e as chaminés da Fábrica de Coelho Neto.
   Depois de muitos minutos em cima do Mirante, e antes de saírem os quatros cristãos deram as mãos e oraram a Deus. O sol se punha atrás dos montes quando eles fizeram o trajeto de volta, contentes por tudo sentido no contato com a criação.
    Em depoimento Raquel Arouca afirmou ser muito bonita essa região dos Morros Garapenses. A mesma se comprometeu em enviar as fotos feitas na trilha para as equipes da A Rocha em todo mundo, pedindo orações para a preservação do lugar, e que o sonho dos ambientalistas locais em transformarem a região das Lagoas em Parque Ecológico, no desejo de garantir maior proteção, seja alcançado, para o bem das futuras gerações.

    Mais Fotos da Trilha:

Cogumelos Vermelhos

 
Cacho de Babaçu caído


Guaraná da APA
Mostrando os Morros
Francisco Carlos contemplando a vegetação de cerrado







 
 

 

 

 

 

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