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quarta-feira, 23 de abril de 2014

VEREADORES ABANDONARAM OS TRABALHOS DO LEGISLATIVO BACELARENSE

                Desde a sessão da Câmara do Legislativo bacelarense,  no mês de Março, dia 21, onde o vereador Toinho da Gracinha agrediu o ambientalista Francisco Carlos Machado, que nunca mais houve naquela casa reunião. Isso é ruim demais para a democracia local.
O vereador José Junior  falou ao Folha do Garapa em protesto sobre a ausência de sessão, que isso está ocorrendo devido os desmandos da gestão do Prefeito Flávio que estando tão gritantes, que leva os " vereadores defensores do prefeito não tem mais coragem de encaram a população em Tribuna ".
O Folha do Garapa  pergunta: vereador e presidente Evaldo Ferreira, onde está você e a sua história para se submeter e deixar isso acontecer?    


segunda-feira, 21 de abril de 2014

MORRE TERESINHA VILAR



                  Faleceu no começo da madrugada desta segunda feira (21/4) em Teresina (PI), de infarto, Teresinha de Jesus (82), popularmente Teresinha Vilar, viúva do comerciante Vicente Vilar, pai da poeta e ex-prefeita de Duque Bacelar Maria Vilmar.
                     Segundo informações, após uma festa familiar em Teresina, onde Terezinha tinha ido de Duque Bacelar com as filhas que se encontravam na cidade para o  feriado da Semana Santa, ela ao deitar passou mal. Levada as presas para o hospital, os médicos tentaram ressuscitá-la, mas se acredita que ela tinha chegado morta.
                   Teresinha nasceu no povoado Olivença, em União (PI), em 1932, filho primogênita do casal Pedro Henrique de Barros e Eva da Costa Barros. A mãe de Teresinha vive com 101 anos na capital do Piauí.
                   No ano de 1958, viúvo de Euzamar Machado, o comerciante Vicente Vilar, conhece em Miguel Alves (PI), a jovem costureira Terezinha. Casam-se em 4 de Fevereiro de 1959. Do casamento nasce às filhas Ermelinda, Carminha e Teca Vilar.  Ainda crianças, os filhos de Vicente Vilar do primeiro casamento, Vilmar, Vitorino, Zé Vilar e Armando recebem todo carinho e maternidade de Teresinha.
                    Muito emocionada em um discurso, Vilmar Machado Vilar, disse que “perdeu sua segunda mãe na terra, mas ganhou uma santa no céu”.
Terezinha ao centro, com integrantes do Majestoso
                   Durante o final da tarde e a noite, familiares, amigos e a população de Duque Bacelar foram à casa dos Vilar, no bairro Garapa de Fora, se despedir de Teresinha, que foi uma cidadã que sempre cultivou a alegria e a paz na sociedade garapense. Nos últimos anos sendo uma das organizadoras do Grupo Folclórico Boi Majestoso, contribuiu com a juventude de maneira muito carinhosa, fato que deixou vários adolescentes e jovens da cidade enlutado.




sábado, 19 de abril de 2014

POPULAÇÃO DE DUQUE BACELAR SE DELÍCIA NAS ÁGUAS DO IGARAPÉ




             A cidade de Duque Bacelar e privilegiada de recursos naturais que propiciam diversas alternativas de lazer, principalmente os banhos, que no período de bom inverno, levam os mananciais hídricos como açudes, lagoas, bueiros e igarapés ficarem cheios e transbordantes, para deleite da população. 
                  Um dos points do momento é o igarapé da região dos lagos, localizado na estrada que leva ao pontão, a barca de travessia do rio Parnaíba para o Estado do Piauí.


                  Com o enchimento das lagoas das Espera, Grande e Oleria, que correm para o rio pelo igarapé, um volume enorme d água desce, e no ponto que é represada pela estrada, um gostoso lago de água corrente, refrescante e límpida se forma atraindo a juventude, crianças, adolescentes e adultos. Famílias inteiras da cidade tem ido ao banho que apresenta ser seguro, não constando nenhum incidente. Essa piscina natural, além dessa característica  apresenta uma social, é bastante democrática, pois pessoas de todas as classes sociais tem se dirigido pra nadar em suas águas límpidas.


            O Folha do Garapa deixa a dica ao poder público municipal local já olhar com carinho o banho, pois com o Parnaíba cheio, esse é boa alternativa de lazer para a comunidade.  Assim, trabalhando em melhorias estruturais futuramente, como o aumento do espaço da piscina natural, através de represamento com concreto (o estão feito de pedras foi criatividade da juventude local), escadaria­­s para descer até a água e um espaço de convivência nas margens, poderá melhora não somente o lazer, como poderá criar pequenos negócios e vendas de refrigerantes e lanches.
                   É preciso não esquecer os cuidados ambientais, como o recolher de sacos e copo descartáveis, e não destruir  árvores e flores nativas naturais que aos montões desabrocham a margem do igarapé e na encosta do morro próximo. 





sexta-feira, 18 de abril de 2014

SEXTA-FEIRA: A PAIXÃO DE CRISTO


Tomaram, pois, a Jesus; e ele, carregando a sua própria cruz, saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama Gólgota, onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.

E Pilatos escreveu também um título, e o colocou sobre a cruz; e  nele estava escrito: JESUS O NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.
  Muitos dos judeus, pois, leram este título; porque o lugar onde Jesus foi crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e grego. Diziam então a Pilatos os principais sacerdotes dos judeus: Não escrevas: O rei dos judeus; mas que ele disse: Sou rei dos judeus.
     Respondeu Pilatos:  O que escrevi, escrevi.


  Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram delas quatro partes, para cada soldado uma parte. Tomaram também a túnica; ora a túnica não tinha costura, sendo toda tecida de alto a baixo.

   Pelo que disseram uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será (para que se cumprisse a escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, e lançaram sortes). E, de fato, os soldados assim fizeram.
       Estavam em pé, junto à cruz de Jesus, sua mãe, e a irmã de sua mãe, e Maria, mulher de Clôpas, e Maria Madalena. Ora, Jesus, vendo ali sua mãe, e ao lado dela o discípulo a quem ele amava, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.  Então disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde àquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
 Depois, sabendo Jesus que todas as coisas já estavam consumadas, para que se cumprisse a Escritura, disse: Tenho sede.
          Estava ali um vaso cheio de vinagre. Puseram, pois, numa cana de hissopo uma esponja ensopada de vinagre, e lha chegaram à boca.  Então Jesus, depois de ter tomado o vinagre, disse: está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

 Ora, os judeus, como era a preparação, e para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, pois era grande aquele dia de sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados dali.
         Foram então os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele fora crucificado;  mas vindo a Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas;  contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.





         E é quem viu isso que dá testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que diz a verdade, para que também vós creiais.
         Porque isto aconteceu para que se cumprisse a escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado.  Também há outra escritura que diz:  olharão para aquele que traspassaram.
         Depois disto, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, embora oculto por medo dos judeus, rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus; e Pilatos lho permitiu. Então foi e o tirou.



         E Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus de noite, foi também, levando cerca de cem libras duma mistura de mirra e aloés.
         Tomaram, pois, o corpo de Jesus, e o envolveram em panos de linho com as especiarias, como os judeus costumavam fazer na preparação para a sepultura.
         No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim, e nesse jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda havia sido posto. Ali, pois, por ser a véspera do sábado dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro, puseram a Jesus.







quinta-feira, 17 de abril de 2014

TRADICIONAIS BOLOS DA SEMANA SANTA DE EX- QUILOMBOLAS DE DUQUE


O histórico da vida familiar de alguns dos meus  vizinhos tem uma peculiaridade única entre os moradores da cidade de Duque Bacelar. Eles são remanescentes de um quilombo centenário, que ficava no centro do município, hoje despovoado, chamado calumbim. Quando moraram neste quilombo viviam em um núcleo familiar bastante unido, e assim continuaram ao vir morar na cidade, no final da década de 70, onde fundaram uma rua, Carolina Teixeira, que homenageia uma das matriarcas da família.
Forno de barro para assar os bolos
 No dia do fazer os bolos da semana santa, em alusão aos bolos sem fermento da páscoa dos judeus, as lideres femininas da família Teixeira, Dona Conceição das Dores, Fátima, Baica, Lucia, Benedita e Alvina, conseguiram na mata lenha de unha de gato, os queimaram nos fornos de barro, assando dezenas de bolos de coma, fubá, milho e de caroço, além de bolos mais modernos, de morango e chocolate, no qual foram degustado  alguns ainda na noite de quarta com café quente,  e na manhã desta quinta feira santa.
 Como reza a tradição de compartilhar os produtos da roça e bolos da quinta feira, eu que me orgulho de ser um vizinho presente, ganhei diversos pedaços, e meu desjejum dessa manhã santa não só foi farto de gostosos bolos, de tradicional cultura, mas  acima de tudo, de afetividade amistosa.
 
Dona Conceição preparando os bolos

Com o forno no fogo
 
Com bolos prontos e demais vizinhos:
 
Fátima, e seus bolos de coma
 
Lúcia, e bolos de chocolate, caroço e milho
 
Baíca e a criançada, felizes pelos bolos
 
 
 
 

terça-feira, 15 de abril de 2014

Comitiva de Cientistas visitam sítios paleobotânicos em Duque





Um grupo de sete cientistas liderados pelo Dr. Roberto Iannuzzi, professor de paleontologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, estiveram nesta-sexta – feira( 11/04), na cidade de Duque Bacelar/APA dos Morros Garapenses em visita e trabalho de observação aos sítios paleobotânicos do município, descobertos  em 2006, e considerados um dos mais expressivo do Brasil. Essa foi a maior comitiva de cientistas que desde a descoberta dos sítios fosséis vieram a cidade observar os troncos de árvores petrificadas, que segundo os evolucionistas são da era do permiano, possuindo aproximadamente 260 milhões de anos.
 A comitiva de cientistas organizada pelo Dr. Roberto Iannuzzi, foi formada por Guilherme Cruz ( UFRS), Tatiane Marino Tavares ( UFT), Agostinha Pereira (CHNA-MA), Eliane de Souza (UEMA), a arqueóloga Domingas Conceição (UFPI), e elsalvatoriano Juan Cisnesso, único estrangeiro da equipe. O objetivo da visita deles foi  observar o potencial destes sítios fosselíferos, mapeá-los para um cadastro, como estudá-los, algo previsto para a arqueóloga Domingas Conceição fazer  como parte de sua tese de mestrado em Geociência, que iniciará neste semestre pela Universidade Federal de Pernambuco.
Cientista no Escritório da ABAMA

 Tendo conhecimento alguns anos da existência e grandeza dos sítios de Duque Bacelar, através do Centro de História Natural e Arqueológia do Maranhão, o Dr. Roberto, que já foi Presidente da Associação Nacional de Paleontologia, estando na região em estudos na bacia do Parnaíba, entrou em contato com Agostinha Pereira, em São Luis. Ela entra em contato com o ambientalista Francisco Carlos Machado, que mostrando a importância da vinda dos cientistas, marcaram a data do encontro. O Dr. Roberto Iannuzzi,  havia contatado a Dra. Tatiane Marino, que vindo do Tocantins, se junta aos demais cientistas que já se encontravam em Teresina (PI).
 Duque Bacelar - Estando na cidade o grupo inicialmente se encontrou na casa do ambientalista Francisco Carlos Machado. Após almoçarem  no restaurante do Bida, foram conhecer o terreno que futuramente sediará o Centro Administrativo da APA dos Morros Garapenses, onde se planeja também construir um museu de paleontologia regional. Depois foram ao escritório da ABAMA analisar alguns fosseis de troncos petrificados e molusco pré-histórico encontrados no município. O roteiro continuou com os setes cientistas e mais os ambientalistas Francisco Carlos e Bingô, indo em dois veículos rumo ao primeiro sítio paleobotâncico da visita, o da “ Grande Diva ”, onde se encontra um dos maiores fóssil vegetal em posição de vida do Brasil.




Ambientalista abrindo a trilha

 Ao chegar no local, devido a mata fechada pelo inverno, e a obstrução de uma antiga vereda que levava ao sítio, os dois ambientalista que guiavam a equipe tiveram muito dificuldade para encontrar, e acabaram abrindo uma nova trilha na mata. Depois de muitos minutos adentrando a vegetação, foi encontrada a “ Diva ”, espetacular tronco petrificado de mais de dois metros de altura. O Dr. Roberto e os demais cientistas ficaram maravilhados com o que viram, confirmando que a “Diva”, não é somente um dos maiores troncos em posição de vida do país, mas a maior já notificada. A Dra. Tatiane Marino que trabalhou e estudo os sítios paleobotânicas da Unidade de Conservação Monumento Natural de Árvores Fossilizadas do Estado do Tocantins (o maior do Brasil), revelou não haver nada igual ou parecido no UC daquele Estado igual a “ Diva”, concordando com os demais cientistas, ser a “ Diva” única.
Dr. Roberto Iazzunni fotografando Diva
A grandeza dos troncos paleontológicos da “Diva” e os outros encontrados em posição de vida em Duque, ou seja, quando ocorreu o fenômeno que os levou a fossilização, eles continuaram no mesmo lugar que nasceram e cresceram a milhões ou milhares de anos. Algo raro de encontrar no mundo. Onde são pouquíssimos os fosseis vegetais encontrados nesta situação.
 Embora a Diva seja algo belo de se ver, sendo um patrimônio para a ciência mundial, devido depredações humanas do passado, como as ações do tempo, ela está tombando, correndo sério de cair. Devido esse diagnóstico bastante visível, os cientistas em visita ficaram preocupados, o que levou mesmo dentro da floresta fazerem breve discussão de como todos podem colaborar para isso não acontecer. Assim ficou certo que Agostinha Pereira e Francisco Carlos reiniciaram outros diálogos com a SEMA-MA e a SECMA, e demais instituições com UFMA e DNPM, na busca de parcerias em conjuntos para salvar a “Diva”, e demais troncos desses sítios. Num ato simbólico, o grupo presente antes de sair do sítio deu um abraço na Diva, se comprometendo em trabalhar para ela ser salvar, essa que é o maior tronco petrificado em posição de vida do Brasil.


 

  A expedição deu continuidade rumando a outro sítio, conhecido como das “Pedras Brancas”, distante uns cinco quilômetros do primeiro. Ao chegar, algo de mais terrível fora visto. Alguns fosséis foram destruídos pelo pessoal do Departamento de obras da Prefeitura, na recuperação da estrada vicinal, em um povoado. Essas pessoas desconhecendo a existência dos sítios quebraram com tratores os fosséis e espalharam no meio da estrada, onde estão em situação mais vulnerável, podendo desapareceram de vez. O ambientalista Francisco Carlos Machado ficou comovido, além de muito chateado, pois já tinha avisado da existência desses sítios no local.  Tendo visto alguns troncos soterrados na estrada, ele com os cientistas os escavaram, tentando os deslocar pra longe da estrada. No passado esse sítio, por pura ignorância, foi muito danificado pelo grupo João Santos e a prefeitura de Duque, o que não mais justifica o ocorrido, pois é de conhecimento a existência dos fosseis no local.
Francisco Carlos cavando tronco
  No final do dia, logo depois de deixarem o sítio das “Pedras Brancas”, o grupo foi na casa do vice-prefeito de Duque Bacelar, no povoado Água Azul para denunciar o ocorrido, mas o mesmo não se encontrava. Ficou certo dos ambientalistas locais voltarem para resgatarem os troncos.
 No balanço sobre a visita dos cientistas, Francisco Carlos ver muita oportuna e muito importante. As articulações anteriores, que fechadas na visita, propiciarão com quer mais uma tese de mestrado sobre os fosseis seja feita, trazendo mais conhecimentos para os trabalhos de educação ambiental e preservação, como levará mais entendimento sobre o passado pré-histórico não somente da região da APA dos Morros Garapenses, mas de todo Brasil. Outro ambientalista, Bingô, que visitou pela primeira vez os sítios disse ao Folha do Garapa nunca ter visto algo igual, sendo de fato muito importante trabalhar para salvar esses fosseis.

Retirando um tronco da estrada
 É preciso alerta à comunidade que os fosseis são patrimônios muito importantes para ela, podendo propiciar turismo científico e ambiental, mas que requer um planejamento e respeito até esse potencial ser executado, que  inclui o coibir do vandalismo por parte das pessoas e apropriação indevida dos fosseis, além da punição pelas leis Federais, por os mesmos serem patrimônios e riqueza de todos, bens culturais nacionais.

Dr. Ricardo, Domingas, Juan, Agostinha e Tatiane



Guilherme fotografando tronco fossilizado