Estiveram nos últimos quadros dias no município de Duque
Bacelar, a arqueóloga Domingas Mery e a bióloga Renata Larissa, trabalhando na
primeira etapa do “Projeto Diagnóstico da Paleoflora da Bacia do Parnaíba”,
idealizado pelo paleontólogo Iannunzi. O projeto consiste em análises e
processamentos dos dados mineralógicos; posição geográfica, orientação cardial;
analises de lâminas e trabalhos e conscientização de preservação das árvores fossilizados,
cujos sítios e afloramentos da APA dos Morros Garapenses contam como um dos
mais belos e importantes do Brasil. Os estudos produzidos também serviram de base para a dissertação de Mestrado de Domingas, onde faz pela Universidade Federal de Pernambuco.
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Domingas Mery medindo um tronco de Fóssel |
Guiadas pelo ambientalista Francisco Carlos, que descobriu a
existência dos sítios na cidade em 2007; com a cooperação voluntária de
estudantes de biologia do Programa Darcy Ribeiro, UEMA e demais ambientalistas,
a equipe foi de moto no primeiro dia aos sítios das pedras brancas e da grande
Diva. Nos demais dias foram a outros seis sítios na região dos Lagos.
Segundo a arqueóloga
Domingas os sítios paleobotânicos morros garapenses possuem grande potencial de
pesquisa, devido às qualidades excepcionais de conservação de muitos troncos
encontrados, principalmente em estado de posição de vida.
Uma das grandes
alegrias dessa primeira etapa do Projeto foi à descoberta de mais afloramentos,
com enorme tronco fossilizados na região dos lagos da APA, renovando as
suspeitas dos ambientalistas de existirem outros sítios na Unidade em bom
estado de conservação. Perspectiva que muito anima as buscas em outras áreas.
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DESCORBERTA: novo tronco em posição de vida |
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Pés, enfim, descansados, depois de 4 dias de pesquisas
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Equipe de pesquisadores e Voluntários
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