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quarta-feira, 2 de abril de 2014

VISITA AO PARQUE DE ÁRVORES FOSSILIZADAS DE TERESINA

              Nesta manhã  (2/4), Francisco Carlos Machado, coordenador de Educação e Cultura Ambiental da ABAMA, vindo de Brasília para Teresina, onde desembarcou na madrugada, foi ao Parque de Árvores Fossilizadas da cidade, no intuito de pesquisar o ambiente e a organização desse parque, colhendo ideias para futuramente serem aplicadas no parque ou museu das árvores fossilizadas da APA dos Morros Garapenses, um sonho dos ambientalistas da região, detentora de um dos maiores afloramentos de fosseis vegetais do Brasil.   

               Sonho que está mais próximo de ser realizado, pois a ABAMA nos últimas semanas tem mantido um proveitoso diálogo com o Centro de História Natural e Arqueologia do Maranhão, onde articulam a elaboração e captação de recursos em conjuntos, para implantarem um Museu de história natural da região, como começar um processo de tombamento dos sítios de Duque Bacelar junto ao Ministério  da Cultura.


Jardim com troncos fossilizados
 
              O paleontólogo Manoel Alfredo, da Universidade Federal do Maranhão, diz que os afloramentos fosselíferos de Teresina são a continuação dos da APA dos Morros Garapenses, sobreviventes de uma catástrofe causada por uma queda de meteoritos aproximadamente 250 milhões de anos, datando o período do permiano. As árvores petrificadas de Teresina como da APA dos Morros Garapenses faziam parte de uma grande floresta de samambaias e pinheiros gigantes, mais antigos que os dinossauros. Os dois afloramentos estão localizados na Bacia sedimentar do Parnaíba, cuja formação é caracterizada pela presença de sílex e oólitos, identificada como da era Pedra de Fogo.

Embora não entre em polêmica com Manoel Alfredo e Agostinha Pereira, colaboradores da ABAMA para preservação dos fosseis da APA, Francisco Carlos que é criacionista, juntamente com os ambientalistas da Associação Bacelarense de Proteção ao Meio Ambiente, acredita que essa floresta petrificada é mais jovem, de cinco mil a dez mil anos, segundo a teoria da terra mais jovem, no qual são originados e são testemunhas oculares do dilúvio de Noé.

 

 
Neste ajuntamento, seis troncos petrificados

  As árvores fossilizadas de Teresina estão localizadas defronte ao Teresina Shopping, as margens do Rio Poti, na Avenida Raul Lopes. Elas se  destacam como o único sítio paleontológico do Brasil localizado dentro de uma capital,  descobertas em  1909 pelo geólogo Miguel Arrojado Lisboa. Os diversos estudos anos depois, mostrando vários troncos em posição de vida, ou seja, quando ocorreu o processo de fossilização elas estavam de pé, ficando no lugar exato em que nasceram e viveram.  Em 1993 a prefeitura de Teresina criou o Parque Municipal, sendo  tombados pelo Ministério de Cultura em 2010. 

                                                                                          

           Francisco Carlos, disse que embora as trilhas as margens do rio Poti estão bem conservadas, com diversas espécies de árvores como pau d’águas, angicos e ipês, a falta de sinalização e placas de informação sobre os troncos fossilizados pode deixar os leigos sem compreenderam a grande importância dos troncos petrificados. O espaço onde seis enormes troncos estão depositados, circundados num jardim de mandacaru, deveria ser mais cuidado, tendo  pelo menos bancos para se sentar. Um desses troncos está pinchado com um símbolo satânico. Em suas observações Francisco encontrou dois troncos  as margens do rio, que devido à enchente estavam inundados, envoltos em capim. Mas é muito bonito de vê-los, diz Francisco, ao “ som das corredeiras do Poti defronte,  encantando mais ainda esses fosseis raros, dignos de todo cuidados ”.

 

Principal portão do Parque
  
Tronco Petrificado
  

Troncos as margens do Rio Poti
Tronco a margem do Poti, em posição de  vida

Outro tronco de árvore petrificada

 
 

 

 

 
 
        

 

 

 

 

       

 

           

 

 

 

   

 

 


 


 



 

 


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