Do
orçamento previsto pelos estados para 2013, a média de destinação à área
ambiental foi 2,24%, informou hoje (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), na Pesquisa de Informações Básicas Estaduais - Perfil dos
Estados Brasileiros (Estadic).
O
trabalho se baseou em um questionário respondido pelos gestores estaduais no
ano passado e apontou Minas Gerais como o que mais previu recursos para a área,
com 7%, enquanto Goiás ficou na outra ponta, com 0,13% do orçamento.
Depois
de Minas, os estados com as maiores participações no orçamento previstas para o
meio ambiente foram Amazonas, Pará e Mato Grosso, com 6%. Também ficaram abaixo
de 1%: Rondônia, com 0,76%; o Maranhão, com 0,40%; Pernambuco, com 0,16%;
Alagoas, com 0,38%; o Paraná, com 0,67%, e Rio Grande do Sul, com 0,25%. Entre
as regiões, somente a Sul ficou com média menor que 1%, com 0,64%, e a maior
foi registrada no Sudeste, com 3%.
Das
27 unidades da Federação, 18 tinham secretarias dedicadas exclusivamente ao
meio ambiente. Em oito estados, a área ambiental era administrada por uma mesma
secretaria, que incluía outros assuntos setoriais, e apenas em Roraima o meio
ambiente é responsabilidade de outro tipo de órgão, a Fundação Estadual de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos.
Em
seu segundo ano, a pesquisa começou a incluir informações sobre meio ambiente,
que são respondidas pela gestão estadual em um questionário. Entre as gestões
que declararam ter uma secretaria dedicada ao meio ambiente, 22 tinham outro
órgão na estrutura estadual para tratar exclusivamente do meio ambiente. A
pesquisa também questionou se esses órgãos tratam da gestão de recursos
hídricos, florestais e pesqueiros, e apenas Pará, Amapá, Tocantins, Minas
Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal
englobaram os dois temas.
O
IBGE destacou nesse aspecto o Amazonas, que, apesar de sua importância no bioma
Floresta Amazônica, não tinha um órgão específico para tratar de recursos
florestais, hídricos ou pesqueiros. Os estados também responderam se tinham ou
não órgãos responsáveis por produzir estatísticas ambientais, e 14 deram
resposta afirmativa.
Dos
cinco estados que não implementavam monitoramento da qualidade da água, três
eram da Região Norte (AC, RR e AM), onde há grande disponibilidade de recursos
hídricos. Entre os nove estados que não promoviam a gestão de aquíferos, quatro
(MA, CE, AL e SE) eram do Nordeste, onde tais recursos são extremamente
críticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário